Histórico
El Chapulín Colorado foi exibido na televisão mexicana pela primeira vez em 1970, na TV TIM (Televisión Independiente de México), como um quadro do programa Los Supergenios de la Mesa Cuadrada. Deste programa, além de Bolaños, também participavam os atores Rubén Aguirre, María Antonieta de las Nieves e Ramón Valdés. A partir de 1972, o Chapolin passou a ter um programa próprio (uma sitcom), já pela Televisa, que perdurou até 1979. De 1980 a 1992, a série fez parte do Programa Chespirito, que possuia vários quadros.
O nome "chapulín", (possivelmente de origem idiomática Nahuatl ou Asteca), é oriundo de uma espécie de gafanhoto, pertencente ao género Sphenarium, bastante popular no México, sendo utilizada como iguaria.
Nome verdadeiro, sua origem e seus pais
Em um quadro do Programa Chespirito, Chapolin explica a origem de seu nome. Seu pai chamava-se "Pantaleon Colorado y Roto" (Calça Vermelha e Curta) e sua mãe "Luisa Lane" (piada ao nome Lois Lane de Superman). Seu padrinho estudava e colecionava insetos. Então escreveu o nome de 4 insetos em pedaços de papeis e os colocou dentro de um chapéu, pediu que alguém sorteasse e assim saiu o nome "Chapulin" (Gafanhoto) para o batismo. Os outros três insetos eram Libélula, Escarabajo (Escaravelho) e Gorgojo (Caruncho). Portanto, o nome completo de Chapolin é "Chapulin Colorado Lane".[1]
Exibição no Brasil
Em 1984, Sílvio Santos, proprietário da emissora brasileira SBT, comprou alguns episódios das duas séries, juntamente com algumas novelas da emissora mexicana, e começou a exibi-las ao meio-dia, no programa do Bozo. Foi um sucesso, e logo Chapolin ganhou espaço próprio na programação exibido diariamente em dois horários, precedendo ao programa Chaves.
Deixou de ir ao ar regularmente em 2000, devido à exibição do Horário político, após um período recorde para programas do gênero, de 18 anos de exibição praticamente ininterrupta (superado apenas pelo seu co-irmão Chaves, com 18 anos tembém), embora o SBT tenha voltado a exibir episódios esporadicamente em vários momentos desde então. O seriado voltou a ser exibido pela emissora de segunda-feira a sábado sempre na hora do almoço em 31 de dezembro de 2001, voltando a ser extinto em 26 de setembro de 2003.
Retornou à grade de programação aos sábados a partir de 12 de novembro de 2005, quando foram exibidos vários episódios inéditos e considerados perdidos após uma remixagem, mas por baixa audiência devido à pouca divulgação da emissora, saiu do ar em 17 de março de 2007 dando espaço para a seriado norte-americano Eu, a Patroa e as Crianças. No entanto, retornou no dia 30 de julho de 2008 de segunda a sexta-feira, e sua exibição conseguiu derrotar o Jornal Hoje (exibido no mesmo horário), sendo que ficou com 12 pontos contra 11 do noticiário de acordo com o IBOPE. Porém, foi retirado novamente da programação em 2 de maio de 2009. Há 7 anos não é exibido em Rede Nacional.
A partir do dia 1º de novembro de 2010, começou a ser exibido às 20h30 no canal estadunidense pago Cartoon Network, cronologicamente, e com a dublagem original.
E a partir do dia 3 de Janeiro de 2011, o SBT colocou a série novamente em sua programação, às 12h45, juntamente com as novidades de verão da emissora.
Descrição
Os episódios da série enfocavam as aventuras diárias do Chapolin Colorado, um super-herói latino criado ao oposto da imagem dos super-heróis "enlatados" americanos: fraco, feio, medroso, pobre, desajeitado, covarde, tonto, mulherengo, mas que no final sempre superava seus medos para assim vencer seus inimigos. Ao sinal de perigo, os personagens secundários repetiam o bordão "Oh, e agora, quem poderá me defender?", ao que Chapolin entrava em cena por meio de algum tipo de materialização repentina (frequentemente tropeçando ou fazendo alguma idiotice ao entrar em cena) respondendo "Eu!".
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Ele ainda fazia uso de armas, como a Marreta Biônica, um martelo nas cores vermelho e amarelo, que não só pulverizava seus inimigos como voltava fielmente às mãos, tal como um bumerangue ou o martelo MjolnirThor; a de Corneta Paralisadora, buzina de bicicleta que com um toque paralisa inimigos e objetos congelando sua movimentação até mesmo em pleno ar e com dois toques desfaz a paralisia; e as Pastilhas Encolhedoras (também Pílulas de Polegarina ou Pastilhas de Nanicolina), com as quais o Chapolin diminuía a um tamanho de aproximadamente 20 centímetros de altura para assim pegar inimigos desprevenidos ou acessar locais de pequena estatura.
Bolaños criou este personagem como uma completa oposição aos tradicionais super-heróis "enlatados" americanos para fins de transmissão de uma mensagem importante: a verdadeira coragem não consiste em não ter medo de nada, mas em vencer seus medos. Em adição a isso, Bolaños também criou o personagem Super Sam, como uma forma bem-humorada de criticar e satirizar a imagem "perfeita" dos tradicionais super-heróis americanos.
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